Novo Testamento - Domingo, 27/12/2009

Mateus – capítulo 26 - vers. 57 a 58

(57). Os que prenderam Jesus, levaram-(no) a Caifás, o Sumo-Sacerdote, onde os escribas e os anciãos estavam reunidos. (58). Mas Pedro o seguia de longe até o pátio do Sumo Sacerdote, e, entrando aí, sentou-se com os servos para ver o fim.

Estudo do Livro Caminho, Verdade e Vida de Francisco Cândido Xavier

O Fracasso de Pedro

O fracasso, como qualquer êxito, tem suas cau¬sas positivas.
A negação de Pedro sempre constitui assunto de palpitante interesse nas comunidades do Cristia¬nismo.
Enquadrar-se-ia a queda moral do generoso ami¬go do Mestre num plano de fatalidade? Por que se negaria Simão a cooperar com o Senhor em minutos tão difíceis?
Útil, nesse particular, é o exame de sua invigi¬lância.
O fracasso do amoroso pescador reside aí dentro, na desatenção para com as advertências recebidas.
Grande número de discípulos modernos partici¬pam das mesmas negações, em razão de continuarem desatendendo.
Informa o Evangelho que, naquela hora de tra¬balhos supremos, Simão Pedro seguia o Mestre “de longe”, ficou no “pátio do sumo-sacerdote”, e “assen¬tou-se entre os criados” deste, para “ver o fim”.
Leitura cuidadosa do texto esclarece-nos o en¬tendimento e reconhecemos que, ainda hoje, muitos amigos do Evangelho prosseguem caindo em suas aspirações e esperanças, por acompanharem o Cristo a distância, receosos de perderem gratificações ime¬diatistas; quando chamados a testemunho importante, demoram-se nas vizinhanças da arena de lutas re¬dentoras, entre os servos das convenções utilitaristas, assestando binóculos de exame, a fim de observarem como será o fim dos serviços alheios.
Todos os aprendizes, nessas condições, natural¬mente fracassarão e chorarão amargamente.

“Não precisam de médico os que estão sãos, mas sim os que estão enfermos; eu não vim chamar os justos, mas sim os pecadores ao arrependimento”. Jesus

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