Reunião Publica (323) - O Evangelho Segundo o Espiritismo

Ano X - 20/11/2016

Capítulo I - NÃO VIM DESTRUIR A LEI
A Nova Era (O Evangelho Segundo o Espiritismo)

11. Santo Agostinho é um dos maiores vulgarizadores do Espiritismo. Manifesta-se
quase por toda parte. A razão disso, encontramo-la na vida desse grande filósofo cristão.
Pertence ele à vigorosa falange do Pais da Igreja, aos quais deve a cristandade seus mais
sólidos esteios. Como vários outros, foi arrancado ao paganismo, ou melhor, à impiedade
mais profunda, pelo fulgor da verdade. Quando, entregue aos maiores excessos, sentiu em sua
alma aquela singular vibração que o fez voltar a si e compreender que a felicidade estava
alhures, que não nos prazeres enervantes e fugitivos; quando, afinal, no seu caminho de
Damasco, também lhe foi dado ouvir a santa voz a clamar-lhe: "Saulo, Saulo, por que me
persegues?" exclamou: "Meu Deus! Meu Deus! perdoai-me, creio, sou cristão!" E desde então
tornou-se um dos mais fortes sustentáculos do Evangelho. Podem ler-se, nas notáveis confissões
que esse eminente espírito deixou, as características e, ao mesmo tempo, proféticas palavras que
proferiu, depois da morte de Santa Mônica: Estou convencido de que minha mãe me virá visitar e dar
conselhos, revelando-me o que nos espera na vida futura. Que ensinamento nessas palavras e
que retumbante previsão da doutrina porvindoura! Essa a razão por que hoje, vendo chegada
a hora de divulgar-se a verdade que ele outrora pressentira, se constituiu seu ardoroso
disseminador e, por assim dizer, se multiplica para responder a todos os que o chamam. -
Erasto, discípulo de S. Paulo. (Paris, 1863.)

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