Reunião Publica (286) - O Evangelho Segundo o Espiritismo

Ano IX - 28/02/2016
CAPÍTULO XXVIII
COLETÂNEA DE PRECES ESPÍRITAS

II - PRECES POR AQUELE MESMO QUE ORA

À hora de dormir
38. PREFÁCIO. O sono tem por fim dar repouso ao corpo; o Espírito, porém, não
precisa de repousar. Enquanto os sentidos físicos se acham entorpecidos, a alma se desprende,
em parte, da matéria e entra no gozo das faculdades do Espírito. O sono foi dado ao homem para reparação das
forças orgânicas e também para a das forças morais. Enquanto o corpo recupera os elementos
que perdeu por efeito da atividade da vigília, o Espírito vai retemperar-se entre os outros
Espíritos. Haure, no que vê, no que ouve e nos conselhos que lhe dão, idéias que, ao
despertar, lhe surgem em estado de intuição. É a volta temporária do exilado à sua verdadeira
pátria. É o prisioneiro restituído por momentos à liberdade.
Mas, como se dá com o presidiário perverso, acontece que nem sempre o Espírito
aproveita dessa hora de liberdade para seu adiantamento. Se conserva instintos maus, em vez
de procurar a companhia de Espíritos bons, busca a de seus iguais e vai visitar os lugares
onde possa dar livre curso aos seus pendores.
Eleve, pois, aquele que se ache compenetrado desta verdade, o seu pensamento a
Deus, quando sinta aproximar-se o sono, e peça o conselho dos bons Espíritos e de todos cuja
memória lhe seja cara, a fim de que venham juntar-se-lhe, nos curtos instantes de liberdade
que lhe são concedidos, e, ao despertar, sentir-se-á mais forte contra o mal, mais corajoso
diante da adversidade.
39. Prece. - Minha alma vai estar por alguns instantes com os outros Espíritos.
Venham os bons ajudar-me com seus conselhos. Faze, meu anjo guardião, que, ao despertar,
eu conserve durável e salutar impressão desse convívio.

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