Reunião Publica (285) - O Evangelho Segundo o Espiritismo

Ano IX - 21/02/2016
CAPÍTULO XXVIII
COLETÂNEA DE PRECES ESPÍRITAS

II - PRECES POR AQUELE MESMO QUE ORA

Num perigo iminente
34. PREFÁCIO. Pelos perigos que corremos, Deus nos adverte da nossa fraqueza e
da fragilidade da nossa existência. Mostra-nos que entre suas mãos está a nossa vida e que ela se acha presa por um fio que Se pode romper no
momento em que menos o esperamos. Sob esse aspecto, não há privilégio para ninguém, pois
que às mesmas alternativas se encontram sujeitos assim o grande, como o pequeno.
Se examinarmos a natureza e as conseqüências do perigo, veremos que estas, as mais
das vezes, se se verificassem, teriam sido a punição de uma falta cometida, ou da falta do
cumprimento de um dever.
35. Prece. - Deus Todo-Poderoso, e tu, meu anjo guardião, socorrei-me! Se tenho de
sucumbir, que a vontade de Deus se cumpra. Se devo ser salvo, que o restante da minha vida
repare o mal que eu haja feito e do qual me arrependo.

Ação de graças por haver escapado a um perigo

36. PREFÁCIO. Pelo perigo que tenhamos corrido, mostra-nos Deus que, de um
momento para outro, podemos ser chamados a prestar contas do modo por que utilizamos a
vida. Avisa-nos, assim, que devemos tomar tento e emendar-nos.

37. Prece. - Meu Deus, meu anjo de guarda, agradeço-vos o socorro que me
proporcionastes no perigo de que estive ameaçado. Seja para mim um aviso esse perigo e me
esclareça sobre as faltas que me hajam colocado sob a sua ameaça. Compreendo, Senhor, que
nas tuas mãos está a minha vida e que ma podes tirar, quando te apraza. Inspira-me, por
intermédio dos bons Espíritos que me assistem, o propósito de empregar utilmente o tempo
que ainda me concederes de vida neste mundo.
Meu Anjo Guardião, firma-me na resolução que tomo de reparar os meus erros e de
fazer todo o bem que esteja ao meu alcance, a fim de chegar menos onerado de imperfeições
ao mundo dos Espíritos, quando Deus determine o meu regresso para lá.

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