Reunião Publica (180): O Evangelho Segundo o Espiritismo

Ano IX - 12/01/2014

NÃO SE PODE SERVIR A DEUS E A MAMON

Parábola dos talentos
6. O Senhor age como um homem que, tendo de fazer longa viagem fora do seu
país, chamou seus servidores e lhes entregou seus bens. - Depois de dar cinco talentos a
um, dois a outro e um a outro, a cada um segundo a sua capacidade, partiu
imediatamente. - Então, o que recebeu cinco talentos foi-se, negociou com aquele
dinheiro e ganhou cinco outros. - O que recebera dois ganhou, do mesmo modo, outros
tantos. Mas o que recebera um cavou um buraco na terra e aí escondeu o dinheiro de
seu amo. - Passado longo tempo, o amo daqueles servidores voltou e os chamou a contas.
- Veio o que recebera cinco talentos e lhe apresentou outros cinco, dizendo: Senhor,
entregaste-me cinco talentos; aqui estão, além desses, mais cinco que ganhei. -
Respondeu-lhe o amo: Servidor bom e fiel; pois que foste fiel em pouca coisa, confiar-teei
muitas outras; compartilha da alegria do teu senhor. - O que recebera dois talentos
apresentou-se a seu turno e lhe disse: Senhor, entregaste-me dois talentos; aqui estão,
além desses, dois outros que ganhei. - O amo lhe respondeu: Bom e fiel servidor; pois
que foste fiel em pouca coisa, confiar-te-ei muitas outras; compartilha da alegria do teu
senhor. - Veio em seguida o que recebeu apenas um talento e disse: Senhor, sei que és
homem severo, que ceifas onde não semeaste e colhes de onde nada puseste; - por isso,
como te temia, escondi o teu talento na terra; aqui o tens: restituo o que te pertence. - O
homem, porém, lhe respondeu: Servidor mau e preguiçoso; se sabias que ceifo onde não
semeei e que colho onde nada pus, - devias pôr o meu dinheiro nas mãos dos
banqueiros, a fim de que, regressando, eu retirasse com juros o que me pertence. -
Tirem-lhe, pois, o talento que está com ele e dêem-no ao que tem dez talentos; -
porquanto, dar-se-á a todos os que já têm e esses ficarão cumulados de bens; quanto
àquele que nada tem, tirar-se-lhe-á mesmo o que pareça ter; e seja esse servidor inútil
lançado nas trevas exteriores, onde haverá prantos e ranger de dentes. (S. MATEUS,
cap. XXV, vv. 14 a 30.)

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