Estudos do Novo Testamento - Domingo, 01/11/2009 - Mat 26, 20:25

Mateus – capítulo 26 - vers. 20 a 25
(20) Vindo a tarde, reclinou-se à mesa com os doze.
(21). E, comendo eles, disse: "Em verdade vos digo que um dentre vós há de me trair.
(22) E eles entristecendo-se muito, começaram a dizer-lhe um a um: Acaso sou eu, Senhor?
(23) Respondendo ele, disse: "Quem comigo mete a mão no prato, esse me entregará. (24) O filho do homem vai, como está escrito sobre ele; mas coitado desse homem por quem o filho do homem é entregue: era-lhe melhor se não houvesse nascido esse homem".
(25) Respondendo Judas, o que o entregaria, disse: Acaso sou eu, Rabbi? Disse-lhe: "Tu o disseste".

Texto do Livro: Vinha de Luz – Francisco Cândido Xavier por Emmanuel)
NOS MESMOS PRATOS
“E ele, respondendo disse: O homem que mete comigo a mão no prato, esse me há de trair.”

Toda ocorrência, na missão de Jesus, reveste-se de profunda expressão simbólica.
Dificilmente o ataque de estranhos poderia provocar o Calvário doloroso. Os juizes
do Sinédrio, pessoalmente, não se achavam habilitados a movimentar o sinistro assunto, nem os acusadores gratuitos do Mestre poderiam, por si mesmos, efetuar o processo infamante.
Reclamava-se alguém que fraquejasse e traísse a si mesmo.
A ingratidão não é planta de campo contrário.
O infrator mais temível, em todas as boas obras, é sempre o amigo transviado, o
companheiro leviano e o irmão indiferente.
Não obstante o respeito que devemos a Judas redimido, convém recordar a lição, em favor do serviço de vigilância, não somente para os discípulos em aprendizado, a fim de que não fracassem, como também para os discípulos em testemunho para que exemplifiquem com o Senhor, compreendendo, agindo e perdoando.
Nas linhas do trabalho cristão, não é demais aguardar grandes lutas e grandes provas, considerando-se, porém, que as maiores angústias não procederão de círculos adversos, mas justamente da esfera mais íntima, quando a inquietação e a revolta, a leviandade e a imprevidência penetram o coração daqueles que mais amamos.
De modo geral, a calúnia e o erro, a defecção e o fel não partem de nossos opositores declarados, mas, sim, daqueles que se alimentam conosco, nos mesmos pratos da vida.Conserve-se cada discípulo plenamente informado, com respeito a semelhante verdade, a fim de que saibamos imitar o Senhor, nos grandes dias.

Comentários

  1. Amigos
    Que a paz de Nosso Senhor Jesus Cristo se faça em seus corações, hoje e por todo o sempre.
    Que Deus abençõe seus passos no dia-a-dia de suas vidas, no caminho de retorno à Casa do Pai de Misericórdia.
    Lembrem-se da simplicidade com que Jesus ensinava e do amor que ele dedicava a todos os que O procuravam.
    Um abraço de saudades

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