Reunião Publica (278) - O Evangelho Segundo o Espiritismo

Ano IX - 03/01/2016
CAPÍTULO XXVIII
COLETÂNEA DE PRECES ESPÍRITAS

II - PRECES POR AQUELE MESMO QUE ORA

Para pedir a força de resistir a uma tentação
20. PREFÁCIO. Duas origens pede ter qualquer pensamento mau: a própria
imperfeição de nossa alma, ou uma funesta influência que sobre ela se exerça. Neste último
caso, há sempre indício de uma fraqueza que nos sujeita a receber essa influência; há, por
conseguinte, indício de uma alma imperfeita. De sorte que aquele que venha a falir não
poderá invocar por escusa a influência de um Espírito estranho, visto que esse Espírito não o
teria arrastado ao mal, se o considerasse inacessível à sedução.
Quando surge em nós um mau pensamento, podemos, pois, imaginar um Espírito
maléfico a nos atrair para o mal, mas a cuja atração podemos ceder ou resistir, como se se
tratara das solicitações de uma pessoa viva. Devemos, ao mesmo tempo, imaginar que, por
seu lado, o nosso anjo guardião, ou Espírito protetor, combate em nós a influência e espera
com ansiedade a decisão que tomemos. A nossa hesitação em praticar o mal é a voz do
Espírito bom, a se fazer ouvir pela nossa consciência.
Reconhece-se que um pensamento é mau, quando se afasta da caridade, que constitui
a base da verdadeira moral, quando tem por princípio o orgulho, a vaidade, ou o egoísmo;
quando a sua realização pode causar qualquer prejuízo a outrem; quando, enfim, nos induz a
fazer aos outros o que não quereríamos que nos fizessem. (Cap. XXVIII, n° 15; cap. XV, nº
10.)

21. Prece. - Deus Todo-Poderoso, não me deixes sucumbir à tentação que me impele
a falir. Espíritos benfazejos, que me protegeis, afastai de mim este mau pensa mento e dai-me
a força de resistir à sugestão do mal. Se eu sucumbir, merecerei expiar a minha falta nesta
vida e na outra, porque tenho a liberdade de escolher.

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