Reunião Publica (202) - Evangelho Segundo o Espiritismo

Ano IX - 15/06/2014

CAPÍTULO XVIII - Muitos os Chamados Poucos os Escolhidos

Parábola do festim de bodas
1. Falando ainda por parábolas, disse-lhes Jesus: O reino dos céus se assemelha a
um rei que, querendo festejar as bodas de seu filho, - despachou seus servos a chamar
para as bodas os que tinham sido convidados; estes, porém, recusaram ir. - O rei
despachou outros servos com ordem de dizer da sua parte aos convidados: Preparei o
meu jantar; mandei matar os meus bois e todos os meus cevados; tudo está pronto;
vinde às bodas. - Eles, porém, sem se incomodarem com isso, lá se foram, um para a sua
casa de campo, outro para o seu negócio. - Os outros pegaram dos servos e os mataram,
depois de lhes haverem feito muitos ultrajes. - Sabendo disso, o rei se tomou de cólera e,
mandando contra eles seus exércitos, exterminou os assassinos e lhes queimou a cidade.
Então, disse a seus servos: O festim das bodas está inteiramente preparado; mas,
os que para ele foram chamados não eram dignos dele. Ide, pois, às encruzilhadas e
chamai para as bodas todos quantos encontrardes. - Os servos então saíram pelas ruas e
trouxeram todos os que iam encontrando, bons e maus; a sala das bodas se encheu de
pessoas que se puseram à mesa. Entrou, em seguida, o rei para ver os que estavam à mesa, e, dando com um
homem que não vestia a túnica nupcial, - disse-lhe: Meu amigo, como entraste aqui sem
a túnica nupcial? O homem guardou silêncio. - Então, disse o rei à sua gente: Atai-lhe as
mãos e os pés e lançai-o nas trevas exteriores: aí é que haverá prantos e ranger de
dentes; - porquanto, muitos há chamados, mas poucos escolhidos. (S. MATEUS, cap.
XXII, vv. 1 a 14.)

Comentários